A proposta de trabalhar o
Diário Pessoal, surgiu com a necessidade de desenvolver a escrita com os
educandos do 4º Ano da tarde.
Primeiro foi necessário conhecer a estrutura e as
características desse Gênero Textual. Com o aporte do livro didático de Língua
Portuguesa, identificamos alguns exemplos de diários como: Diário de Julieta do
autor Ziraldo e o Diário de um Banana de Jeff Kinney.
Em seguida, o convite em realizar o
Diário com a turma foi aceito com muito entusiasmo. A escola nos presenteou com
os cadernos e a Professora Letícia na disciplina de Arte, confeccionou com os
alunos as capas com tema de autorretrato. Ficaram lindos os trabalhos! Deixo
aqui, minha gratidão à equipe diretiva e a professora Letícia que abraçaram
conosco essa ideia.
Para dar início às atividades, foram
realizados alguns combinados com a turma e a sensibilização da mesma. Foi
importante elucidar para os pequenos autores, a função social de registrar as
memórias, as experiências do dia a dia, de guardar as lembranças, de expor seus
sentimentos, de relatar ideias, opiniões, fatos importantes do cotidiano. E que
cada um deles, ficassem tranquilos, em relação à privacidade, pois somente a
professora teria acesso e o sigilo dos conteúdos dos diários.
Análise
e Devolutiva
Semanalmente,
recolho os cadernos para ler os textos, analisar e registrar os percursos da
escrita de cada estudante. Antes de lançar a atividade do diário, percebi que
os alunos tinham sérios problemas em organizar um texto, inserir parágrafos,
usar letras maiúsculas em início de frase, respeitar as margens do caderno,
questões de pontuação, acentuação e ortografia.
Com
as devolutivas, sinalizo essas questões. Felizmente, já constatei em muitos
textos a melhora nesses quesitos. Essa atividade também faz parte da avaliação
do trimestre dos alunos, e sendo permanente, faz com que todos se dediquem com
frequência com a produção escrita.
Para finalizar,
avalio a produção das crianças com muita atenção. Teço comentários no fim dos
textos, para incentivá-los a escrever cada vez mais e melhor. Como diria Paulo
Freire (2001) “podemos salientar que a leitura da palavra sempre precede a
leitura do mundo."