quarta-feira, 22 de maio de 2019

Quarto Ano Tarde - Diário Pessoal

   




    A proposta de trabalhar o Diário Pessoal, surgiu com a necessidade de desenvolver a escrita com os educandos do 4º Ano da tarde.
   Primeiro foi necessário conhecer a estrutura e as características desse Gênero Textual. Com o aporte do livro didático de Língua Portuguesa, identificamos alguns exemplos de diários como: Diário de Julieta do autor Ziraldo e o Diário de um Banana de Jeff Kinney.
   Em seguida, o convite em realizar o Diário com a turma foi aceito com muito entusiasmo.  A escola nos presenteou com os cadernos e a Professora Letícia na disciplina de Arte, confeccionou com os alunos as capas com tema de autorretrato. Ficaram lindos os trabalhos! Deixo aqui, minha gratidão à equipe diretiva e a professora Letícia que abraçaram conosco essa ideia.
  Para dar início às atividades, foram realizados alguns combinados com a turma e a sensibilização da mesma. Foi importante elucidar para os pequenos autores, a função social de registrar as memórias, as experiências do dia a dia, de guardar as lembranças, de expor seus sentimentos, de relatar ideias, opiniões, fatos importantes do cotidiano. E que cada um deles, ficassem tranquilos, em relação à privacidade, pois somente a professora teria acesso e o sigilo dos conteúdos dos diários.
           
Análise e Devolutiva
         
Semanalmente, recolho os cadernos para ler os textos, analisar e registrar os percursos da escrita de cada estudante. Antes de lançar a atividade do diário, percebi que os alunos tinham sérios problemas em organizar um texto, inserir parágrafos, usar letras maiúsculas em início de frase, respeitar as margens do caderno, questões de pontuação, acentuação e ortografia.
Com as devolutivas, sinalizo essas questões. Felizmente, já constatei em muitos textos a melhora nesses quesitos. Essa atividade também faz parte da avaliação do trimestre dos alunos, e sendo permanente, faz com que todos se dediquem com frequência com a produção escrita.
Para finalizar, avalio a produção das crianças com muita atenção. Teço comentários no fim dos textos, para incentivá-los a escrever cada vez mais e melhor. Como diria Paulo Freire (2001) “podemos salientar que a leitura da palavra sempre precede a leitura do mundo."

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